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ORQUESTRA FILARMÔNICA DA UFPR

A Orquestra Filarmônica da UFPR representa hoje a convergência de grandes esforços envidados ao longo de 60 anos por várias personalidades. Fundada em fevereiro de 1962 como Orquestra Sinfônica Juvenil da Universidade do Paraná, o grupo formou importantes músicos paranaenses. A partir de 2002, depois de passar por um período de transição, a Orquestra Filarmônica Juvenil da UFPR, sob a direção artística de Harry Crowl, passou a ser um grupo musical moderno voltado para um sentido didático mais amplo que pudesse servir também à comunidade que atende aos concertos e aqueles que criam e pesquisam a música de nossa época. Em 2007, a Orquestra adotou a sua denominação atual de Orquestra Filarmônica da UFPR. A partir de 2009, o Maestro Márcio Steuernagel assume o cargo de regente titular da orquestra e inicia uma nova fase, consolidando o projeto da orquestra e expandindo suas atividades. Em 2012, para as comemorações do Cinquentenário da orquestra e Centenário da UFPR, foram encomendadas obras aos compositores atuantes na UFPR, Maurício Dottori, Roseane Yampolschi, Harry Crowl e Márcio Steuernagel, que foram gravadas em CD comemorativo. Hoje, a Orquestra Filarmônica da UFPR tem no seu histórico a apresentação de concertos temáticos, efemérides e a realização de importantes festivais, como as Bienais Música Hoje, e também a produção de temporadas de música de câmera. Neste ano de 2023, o grupo se une ao Festival Internacional de Percussão de Curitiba em uma parceria que culminará na execução de três obras para pandeiro brasileiro solo e orquestra. Este concerto inédito trará os músicos do duo Desvio (Rafael Alberto e Leonardo Gorosito), Luiz Guello e Vina Lacerda como solista das obras dos compositores Leonardo Gorosito, Rafael Alberto, Caito Marcondes e Tim Rescala.

LUIZ GUELLO

Solista reconhecido por sua enorme versatilidade em transitar entre as mais variadas formações, desde as mais tradicionais como o choro e a bigband às mais inusitadas como o Trio Bonsai (piano, sax e percussão) e o Grupo de Zizi Possi nos anos 90 (dois pianos e percussão). Gravou com alguns dos mais importantes nomes da música brasileira como Paulo Moura, Mônica Salmaso, Joyce, Marco Pereira, Toninho Carrasqueira, Renato Bráz, Grupo Pau Brasil, Grupo Moderna Tradição,Guinga, Hands”On Somble, Celso Viáfora,ToninhoFerragutti, Banda Mantiqueira, Orquestra Popular de Câmara, Carioca Trio ( Dimos Goudaroulis cello e Carioca Freitas violão e composições) sempre com originalidade e sem limitar-se aos parâmetros da tradição.Iniciou sua formação musical dentro do samba, tendo como mestre Osvaldinho da Cuíca e participou ativamente do movimento Virada Paulista no Teatro Lira Paulistana. Neste contexto de efervescência da nova música popular formou o Grupo Livre Percussão, pesquisando e compondo peças com base em ritmos brasileiros.Guello é professor de percussão da Emesp – Escola de Música do Estado de são Paulo e juntamente com Paulo Braga (piano) e Mané Silveira (sax e flauta) integra o trio Bonsai e o Dueto de Percussão formado por Carlos Stasi e Guello “DUO ELLO, integrante da Oquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo e faz parte do Grupo que acompanha a cantora Zizi Possi.

DESVIO

A história de DESVIO remonta a 2005, ano em que os músicos se conheceram e iniciaram um trabalho de experimentação. Entretanto, a oficialização do duo ocorreu apenas em 2010, quando Leonardo Gorosito e Rafael Alberto, então em residência nos Estados Unidos, decidiram concretizar a parceria. Na essência da identidade do duo está a combinação dos ritmos brasileiros com o pensamento formal erudito. A fusão desses dois elementos, somados às diferentes formações dos músicos, compõe uma sonoridade única e peculiar. No repertório, uma mistura de peças autorais e de compositores que se alinham ao pensamento de DESVIO. Leonardo Gorosito é músico e compositor. Foi integrante da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, da Philharmonia Orchestra e do Grupo de Percussão da Yale Univesity, com o qual se apresentou no prestigiado palco do Carnegie Hall. Fez turnê pela África e ministrou cursos de percussão brasileira na França. Voltou ao Brasil convidado a dirigir musicalmente os espetáculos Amado e Húmus, ambos produzidos pelo Teatro Brincante. Possui Bacharelado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), como aluno de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella, e Mestrado em Percussão pela Yale University, sob a orientação do professor Robert Van Sice, onde também concluiu seu Diploma de Artista. Rafael Alberto é músico, compositor e chefe de naipe da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Foi integrante da Stony Brook Symphony Orchestra e do Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música da segunda metade do século XX e XXI. Participou do Grupo de Percussão do Conservatório de Tatuí e do Piap – Grupo de Percussão da Unesp. Foi bolsista do Festival de Campos do Jordão em quatro edições consecutivas e, em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade da Georgia (EUA). Natural de Santos, interior de São Paulo, Rafael iniciou seus estudos musicais aos nove anos. Formou-se no Conservatório de Tatuí em 2004, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana, e seguiu os estudos na Unesp, onde obteve o Bacharelado em Percussão em 2008, tendo como professores John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro.

VINA LACERDA

Vina Lacerda é Bacharel em Percussão pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná - UNESPAR com especialização em "Docência de Música para o ensino Fundamental" pela mesma instituição. É mestre em Educação Musical pela Universidade Federal do Paraná com pesquisa ligado ao choro e ao ensino de música popular. Atualmente é aluno de doutorado na Universidade Federal do Paraná sob a orientação da Prof. Dr. Ana Paula Peters. Atua como professor temporário da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR - Campus II - FAP desde 2018. Também atua como professor do curso de percussão popular no Conservatório de MPB de Curitiba. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música, atuando principalmente como músico, professor e produtor cultural. Desenvolve pesquisa sobre o ensino de música e percussão brasileira publicado nos materiais "Pandeirada Brasileira", "Pandeirada Brasileira Pocket Editon" , "Instrumentos e Ritmos Brasileiros Vol. I" , "Instrumentos e Ritmos Brasileiros Vol. II" e "Ritmos Brasileiros para Cajón". Ainda na área de educação musical, desenvolveu quatro aplicativos (APPs) disponibilizados em plataformas IOS e ANDROID intitulados Percussion Brazil vol I, Percussion Brazil vol.II , Pandeiro Brazil e Cajón Brazil. Como músico e/ou professor participou de importantes festivais de música no Brasil, Ámérica Latina, Estados Unidos e Europa, com destaque para as apresentações e workshops no Royal College of Music (Londres), PASIC 2010, New York University, Stony Brook University e Juliard School (USA), Escola Profissional de Música (Portugal), PercFest (Itália), Conservatório de Basel (Suíça), Escola de Música de Buenos Aires, Festival Internacional de Percussão da Patagônia e Festival Internacional de Percussão de Córdoba (Argentina) e participação no III e V Festival Internacional de Cajón Afro Peruano (Peru). Integrou a Orquestra à Base de Sopro e Orquestra à Base de Cordas do Conservatório de MPB de Curitiba. Atuou com diversos artistas de renome em projetos com grupos locais e internacionais. Gravou mais de 60 discos além de participar da produções de trilha sonora para filmes, teatro e publicidade. É curador e idealizador do Festival Internacional de Percussão de Curitiba, integrante dos grupos Mano a Mano Trio e e do grupo LaPercuTório.

CAITO MARCONDES

Apelidado por Airto Moreira "o Villa-Lobos da percussão", Caito Marcondes iniciou-se ao piano com oito anos de idade, passando mais tarde a interessar-se por bateria e percussão. Estudou composição e análise com H.J. Koellreutter e harmonia e contraponto com Mário Ficarelli. Tem atuado como compositor e arranjador em várias áreas como balé, cinema (onde ganhou vários prêmios), documentários (como o ‘Nos Caminhos da Expedição Langsdorff’ para o Discovery Chanel), gravações e shows. Gravou e se apresentou com nomes como Randy Brecker, Paul Hanson, Rita Lee, Chico César, Joyce, Marlui Miranda, Paulo Moura, Jaques Morelenbaum, John Scofield, Zeca Assumpção, Milton Nascimento, Monica Salmaso e outros. Seu primeiro CD solo "PORTA DO TEMPLO", gravado em junho de 1995 na California, USA com o Turtle Island String Quartet, foi indicado para o prêmio SHARP 1996, e lançado pela ACT na Alemanha, foi situado entre os 150 melhores lançamentos de 1998 na Europa pelo World Music Charts Europe. Foi também responsável por dois arranjos da Missa Indígena 2 IHU - KEWERE - Rezar de Marlui Miranda, interpretada por Marlui Miranda, Orquestra Jazz Sinfonica e Coral Sinfonico da ULM, além de outros arranjos para a Orquestra Jazz Sinfônica (Chico Cesar, Elza Soares, Orquestra Popular de Câmara), além de ter realizado com essa orquestra e também com a Orquestra Sinfonica de Curitiba, vários concertos como solista de peças próprias, acompanhado pelo violinista americano Tracy Silverman. Com sete CDs gravados no Brasil e no exterior, Caito também criou e dirigiu projetos de música como os Encontros Musicais, de 2010 a 2014 no Centro Cultural B_arco e o projeto Viva Naná! em homenagem a Naná Vasconcelos no Sesc 24 de Maio em 2017 com as participações de Egberto Gismonti, Badi Assad, Marivaldo dos Santos, Lui Coimbra, Marcos Suzano, Marlui Miranda, Paulo Bellinati, Rodolfo Stroeter e muitos outros, totalizando quase 50 artistas. Recentemente teve sua música para pandeiro brasileiro e orquestra '3 Peças Circulares' executada em primeira audição mundial na Sala São Paulo com o solista Luiz Guello e a Brasil Jazz Sinfônica, regida pelo maestro João Maurício Galindo.

TIM RESCALA

Pianista de formação, Luiz Augusto Rescala é um dos mais premiados compositores brasileiros, tendo recebido diversos prêmios Mambembe, Shell, Coca-Cola, APTR, CBTIJ e outros. Faz música para cinema, TV e exposições e trabalhou para a TV Globo por 29 anos. Atuou como compositor e regente em muitos festivais de música contemporânea no Brasil e no exterior. Autor de óperas, musicais, música de câmera e eletroacústica. Com trabalhos apresentados na Comédie-Française, foi diretor da Sala Baden Powell em 2005 e 2006. Escreve e apresenta o programa Blim-blem-blom na rádio MEC-FM desde 2011, premiado na Bienal do México. Seu Quarteto Circular foi indicado ao Grammy Latino de 2011. Sua ópera O perigo da arte, estreou em 2013 em Buenos Aires e sua montagem brasileira em 2014 foi escolhida como um dos 10 melhores espetáculos do ano pelo jornal O Globo. Seus trabalhos incluem músicas para diversas novelas. Em 2019 lançou a Classical tracks, uma livraria digital de música clássica voltada para o mercado audiovisual. Foi novamente premiado pelas músicas de vários espetáculos infantis e trabalhou em duas novas grandes produções para o Parque Beto Carrero World, sendo uma delas o aclamado show Hotwheels. Em 2018 começou uma importante colaboração com o maestro Rodrigo Toffolo, da Orquestra Ouro Preto, escrevendo as músicas para O pequeno Príncipe e Fernão Capelo Gaivota. Em 2021 e 2022 lançou três novas óperas: O engenheiro, O boi e o burro no caminho de Belém e Auto da Compadecida, além do musical Pinóquio. É membro da Academia líbano-brasileira de letras, artes e ciências.

BRUNO OLIVEIRA

Bacharel em Percussão pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), estudou com os professores Eduardo Gianesella, Carlos Stasi, Fernando Chaib e John Boudler. Também foi aluno dos professores Rubén Zuñiga e Ricardo Bologna. Ganhador em 2009 do primeiro Concurso De Música De Câmara do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, no ano de 2016 obteve o segundo lugar no Concurso P.A.S Brasil de Percussão Orquestral. Em 2012 viajou para o Equador onde ministrou workshops e concertos no Conservatório Nacional de Música de Quito, além de tocar com a percussionista Mónica Navas no teatro Casa de la Música. Como membro do Grupo PIAP (2010- 2013) realizou turnê pela China e gravou pelo selo SESC um CD em homenagem a John Cage. Em 2016 realizou uma residência artística em música de câmara na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), localizada em Porto (Portugal). Ali realizou concertos e teve aulas com o renomado professor espanhol Miquel Bernart. Atuou como percussionista solista da Orquestra Sinfônica do Theatro São Pedro entre 2015 e 2017 e atualmente é percussionista da Orquestra Sinfônica do Paraná.

DUO MITRE

O Duo formado pelas irmãs Luísa Mitre (piano) e Natália Mitre (vibrafone e percussão) é a celebração da parceria musical, da vida e dos palcos, construída ao longo dos anos entre as instrumentistas. Tocando juntas desde o início de suas carreiras musicais, ainda na infância, as irmãs construíram uma conexão musical intensa que se reflete em suas performances e criações. O Duo tem como propósito valorizar e difundir a música instrumental brasileira, dando destaque para a produção feminina de criadoras como Lea Freire, Débora Gurgel, Tânia Maria, Clarisse Assad, Chiquinha Gonzaga, dentre outras, além de composições próprias. "Seiva", o primeiro álbum do Duo, foi lançado em outubro de 2021 pelo selo Savassi Festival Records. O disco foi ganhador do II Prêmio da Música Popular Mineira na categoria "Melhor Álbum Instrumental". Com um repertório inteiramente autoral do Duo, teve participação das instrumentistas e compositoras Léa Freire, Anat Cohen, Carol Panesi e Joana Queiroz. Após a estreia, em fevereiro de 2020, o Duo se apresentou em festivais como: Festivalde Jazz e Blues de Guaramiranga (Ceará), Sesc em Casa, Ziriguidum em Casa, SavassiFestival, Memorial Instrumental, Circuito Instrumental (Circuito Municipal de Cultura de Belo Horizonte), Festival Tiradentes Instrumental (Cultura e Gastronomia Pró-Tiradentes), Praça Sete Instrumental, Integração Primaveras e FEMIBH (Festival de Música Instrumental de Belo Horizonte).

Luísa Mitre é pianista, compositora e arranjadora. Seu piano é marcado por uma sonoridade acurada, que equilibra o refinamento técnico da música de concerto e o balanço da música popular brasileira. Musicista premiada (“Prêmio MIMO Instrumental – 2018, “18o Prêmio BDMG Instrumental” - 2018 em duas categorias: prêmio principal e "melhor arranjo", “Prêmio Revelação no FIPS - Festival Internacional de Piano Solo” - 2018, “I Concurso Jovens Solistas da OSMG”- 2010, dentre outros), possui os cursos de Bacharelado e Mestrado em Música pela UFMG, percurso este no qual vem desenvolvendo constante pesquisa sobre a linguagem da música popular brasileira em seu instrumento, área que também dedica seus principais trabalhos. “Oferenda”, o primeiro álbum autoral da artista, foi lançado em 2018 pelo selo “Savassi Festival Records”. O disco recebeu o “Prêmio Marco Antônio Araújo” 2019 (melhor disco instrumental autoral de Minas Gerais lançado em 2018). Com seu Quinteto, apresentou seu trabalho autoral em festivais como Rio Montreux Jazz Festival, SESC Jazz, Instrumental SESC Brasil, Savassi Festival e MIMO Festival. Luísa Mitre é também integrante do grupo de choro Toca de Tatu que completa 10 anos de carreira em 2021 e possui três discos lançados, com passagem por diversos festivais dentro e fora do Brasil.

Natália Mitre é bacharel em música com habilitação em percussão pela UFMG e mestre em performance musical pela mesma instituição. Como baterista e percussionista, atua ativamente desde a cena de música popular à música de concerto da cidade. Desenvolve desde 2017 uma pesquisa sobre a performance de música popular brasileira no vibrafone, sobretudo a música instrumental. Como vibrafonista, integra o grupo Semreceita, o quinteto da compositora Luísa Mitre e o sexteto do compositor Davi Fonseca. Participa também dos grupos Artur Andrés Ensemble e Bendito Jazz (com trio Amaranto). No formato de duo tem o trabalho com a pianista Luísa Mitre (Duo Mitre) e o Duo Foz, com o guitarrista PC Guimarães. Com o Grupo de Percussão da UFMG apresentou-se na conferência internacional de percussão PASIC 2014 em Indianápolis (EUA). É integrante e fundadora do sexteto de berimbaus Arcomusical Brasil, com o qual realizou concertos e oficinas na 1ª e 2ª Bow Music Conference (2016 e 2018), em Durban (África do Sul). Já tocou ao lado de André Mehmari, Célio Balona, Alceu Valença (com Orquestra Ouro preto), Léa Freire, Rafael Martini, Alexandre Andrés, Paulinho Pedra Azul e Márcio Bahia.

PANDEIRADA ORQUESTRA

Pandeirada Orquestra é um projeto dedicado ao ensino da música e da percussão brasileira com foco no pandeiro brasileiro. O projeto nasceu no período de confinamento imposto pela pandemia do COVID-19, em ensaios no ambiente remoto da internet, como parte do trabalho de educação musical liderado pelo músico Vina Lacerda. Configura-se como um projeto musical voltado ao ensino e a performance músical que procura unir em um mesmo palco um coletivo de estudantes e músicos profissionais, evidenciando os diversos ritmos da cultura popular nacional em repertórios do cancioneiro popular brasileiro. A orquestra de pandeiros leva cidadãos comuns da comunidade curitibana a experiências de performance musical coletiva, unindo 40 estudantes e amantes da música junto a músicos como André Prodóssimo no violão e baixo, Victor Gabriel Castro nos sopros, Julião Boêmio no cavaquinho, André Ribas no acordeão e Vina Lacerda na direção. Um espetáculo que trabalha sobre o pressuposto de que todo o ser humano social interage e é interdependente do outro. Ao mesmo tempo vislumbramos uma unidade coletiva que possa desmistificar as relações determinantes que afastam indivíduos do fazer musical.

MARIANA BARAJ

A artista levou seu projeto solo aos festivais de música mais conhecidos do mundo em países como Alemanha, Brasil, Chile,Uruguai, Paraguai, Espanha, México, Estados Unidos, Senegal, Japão, Coréia do Sul, Palestina e Israel. A abordagem única de Mariana à música a tornou uma referência no cenário musical argentino e latino-americano por mais de uma década. Dono de uma voz privilegiada e de um amplo alcance vocal que abrange todo o tipo de peças musicais, imprimindo-lhes um toque pessoal, sua música conquistou o Japão. Tem nove álbuns solo e é a primeira percussionista argentina a usar acessórios nos pés para tocar música. É professora de uma nova geração de mulheres que seguem seu caminho, estética e exemplo. Baraj desenvolveu seu próprio estilo de cantar com “caja” e instalou seu “set Solo”, tornando-a pioneira na combinação de canto e percussão adicionando novos instrumentos à música folclórica argentina.

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